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O município de Benjamin Constant sediou, entre os dias 13 e 21 de outubro, o 1º Fórum de Turismo Responsável, evento que reuniu representantes públicos, empreendedores e lideranças comunitárias para discutir práticas sustentáveis e estratégias de fortalecimento do turismo na região da Tríplice Fronteira, que inclui ainda Tabatinga e Atalaia do Norte.
Durante o encontro, foram debatidos temas como ordenamento do turismo, segurança nas visitas a áreas naturais e inclusão de comunidades locais nas atividades do setor.
Também foram apresentadas atualizações sobre o programa Forestur e deliberadas mudanças na composição do colegiado que atua na gestão do turismo regional.
Os participantes receberam orientações sobre protocolos de visitação em Unidades de Conservação, no Teatro Amazonas e em comunidades da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Tupé. As medidas visam padronizar práticas e evitar impactos ambientais e culturais nas áreas de visitação.
A programação incluiu ainda atividades de capacitação e mapeamento da oferta turística, como o cadastramento de prestadores no Cadastur, credenciamento no Amazonas To Go e o Workshop Turismo Sustentável. De acordo com a organização, 39 prestadores de serviços foram incluídos no Amazonas To Go e 25 registros foram realizados no Cadastur durante a ação.
O evento contou com a participação da Associação Comercial do Amazonas (ACA), que apresentou o programa Centro Seguro, voltado à segurança e valorização do centro histórico de Manaus como destino turístico.
A secretária municipal de Turismo de Benjamin Constant, Idete Abreu, destacou que “Estar inserido no Mapa do Turismo Brasileiro é um passo fundamental para o desenvolvimento local. Isso mostra que Benjamin Constant está preparado para receber visitantes e oferecer experiências de qualidade. Somos uma cidade de fronteira, reconhecida como a cidade cultural do Alto Solimões, e queremos acolher os turistas com carinho, apresentando nossa cultura e tudo o que Benjamin tem de melhor.”
O fórum encerrou uma série de atividades voltadas à organização do turismo na região de fronteira, área estratégica para o fluxo de visitantes entre Brasil, Peru e Colômbia, e apontou a necessidade de fortalecer a infraestrutura, a qualificação profissional e a articulação entre municípios para o desenvolvimento do setor.
Com informações da Assessoria*
Por Victoria Medeiros, da Redação
Foto: wikimedia